quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CORDEL DO EBEL



De doze a quinze de novembro
Santo Antonio vai parar
Não parar, ficar parado
Parar só pra ajuntar
Estudantes da Bahia
E de qualquer freguesia
Tudo num mesmo lugar

Que beleza de encontro
Vai rolar de tudo um pouco
Cada qual, seu cada qual
E nicuri é um coco
Quem não gosta da Bahia
Esta terra de alegria
Pode amarrar que é louco!

Aqui misturou de tudo
Branco, amarelo e mulato
O índio e o africano
Comeram no mesmo prato
Resultando numa raça
E numa cultura massa
Pintando um lindo retrato

No EBEL dois mil e onze
Estaremos refletindo
Conhecendo novas “línguas”
Novas rimas descobrindo
Quinze anos de idade
Aqui na nossa cidade
A cultura discutindo

Agora só aguardando
Por chegar esse momento
Cada cabeça é um mundo
Cada mundo um pensamento
Pois venha trazer seu mundo
Nem que seja um segundo
Para este acontecimento.

Até la galera massa
Gente de toda cultura
Essa casa é de todos
E de todas criaturas
Estamos lhes esperando
Nossa língua repensando
E nossa literatura.